Imatge de l'autor

Eugenio de Castro (1869–1944)

Autor/a de Ensaios de geografia linguística

17 obres 17 Membres 2 Ressenyes

Sobre l'autor

Inclou el nom: Eugénio de Castro

Crèdit de la imatge: Félix Valloton (1865-1925)

Obres de Eugenio de Castro

Etiquetat

Coneixement comú

Nom oficial
Almeida, Eugénio de Castro e
Data de naixement
1869-03-04
Data de defunció
1944-08-17
Gènere
male
Nacionalitat
Portugal
Lloc de naixement
Coimbra, Portugal
Llocs de residència
Coimbra, Portugal (birth|death)
Professions
poet

Membres

Ressenyes

O que me trouxe a este autor foi uma epígrafe que abria uma coletânea de poemas de Florbela Espanca. Curioso por saber como seria o estilo de Eugénio de Castro, e tendo este livro disponível, resolvi lê-lo.

O poema é curto; o tema clássico (no sentido filológico do termo). Do que pude apreciar, não fiquei particularmente convencido. De estilo canônico, e por isso previsível, a experiência da recitação pouca satisfação oferece. O uso da linguagem não permite, pelo menos numa primeira leitura, aquele deleite que se espera quando diante de nós sabemos ter uma obra de referência ou autor de importância literária superior. Pesa ainda que a temática mitológica não é suficiente para capturar a imaginação, havendo menos ainda que torne este poema interessante.

Seja como for, e como é um poema curto, pelo menos há que sublinhar essa vantagem (pese embora que seja vantagem ambígua): curto sendo, não toma sequer tempo suficiente para se tornar uma experiência desagradável. Fosse esta a única obra que de Eugénio de Castro conhecesse, pouco impressionado ficaria e pouca vontade teria de mais obras conhecer. Todavia, para um autor que possui tão vasta obra poética, tirar tamanha conclusão por tão curto poema não é de todo justo. Quero com isto dizer que, embora não tendo ficado impressionado com o que aqui se me ofereceu para ler, dada a minha ignorância quanto à restante produção literária do autor, honesto seja que reconheça que, até ver, a haver falha nesta crítica, a falha deve-se a mim e não ao autor.
… (més)
 
Marcat
adsicuidade | Sep 8, 2018 |
Se gostei do que li, não sei sequer se gostei. Todavia, seria igualmente verdade dizer que não desgostei. Ponhamos assim: se este fosse um dos poucos livros existentes (sobrantes) no mundo e eu, aborrecido, buscasse com que me entreter, talvez o lesse com mais gosto. Felizmente para mim, ou infelizmente para o já falecido autor, não falta o que ler e desse tanto, muitos, muitos sim, merecem que o façamos com gosto.

Seja como for, este caderno de poesia não é tão mau quanto o faço parecer. Eu é que, à distância do tempo e dos interesses, não me identifico nem com os temas nem tampouco com o tratamento. Aqui e além uma ideia interessante (para mim), uma construção poética mais feliz, algo que me captura a atenção. Mas, contas feitas ao que até agora de Eugénio de Castro conheci, devo confessar que não é autor que me convença. É com pena, já que, se tivesse de jantar com a Florbela Espanca, e querendo fazer-lhe graça, menos em comum com ela teria à conta deste meu desinteresse.

Será falta minha? Por certo que sim. Contudo, sendo que não tenho aspirações a me tornar crítico literário em geral, nem deste período em particular (fim do século XIX), não me sinto em grande perda por não me descobrir apreciador deste poeta. Talvez mais informado, mais contextualizado, pudesse eu encontrar assim o que nesta minha leitura falhou.

Mas temendo que, ao deixar aqui a minha opinião, possa influenciar negativamente alguém (o que duvido, dada a superficialidade desta minha pseudo-crítica), aviso já que melhor fazem em me ignorar e dar ao autor uma justa oportunidade. Só assim terão uma ideia precisa do que dele podem esperar.

As boas notícias: o livro, como outro que do mesmo autor revi, não é longo. Tem essa vantagem! E como os poemas aqui contidos não estão unidos tematicamente, sempre se pode ler um ou outro para conhecer o estilo sem que haja perda ao se ignorar os restantes.

Uma coisa é certa vos garanto: este livro ficará naquela parte da minha biblioteca reservada para os tomos a ganhar pó. Com sorte, e antes de me tirarem a foto da praxe do intelectual lido, corro a dar-lhes uma espanadela, devolvendo-lhes assim algum do seu perdido glamour.
… (més)
 
Marcat
adsicuidade | Sep 8, 2018 |

Estadístiques

Obres
17
Membres
17
Popularitat
#654,391
Valoració
2.0
Ressenyes
2
ISBN
4
Llengües
1