Well, it was a quick read (about an hour-and-a-half) other than that, it's just as bad as you have heard. Although I have to say I enjoyed it more than any Brak the Barbarian story by John Jakes where the long passages of boring cliche are sometimes interrupted by bizarre and out-of-place imagery.
Not that this book is not entirely based on cliches mind you. There seems to be an underlying plot here but it is completely tarred over with consistent bad attempts at purple prose and overwhelming useless detail. This is where all of the irony and humor of this work resides.
I cannot really recommend this book, even though it is a short novelette, to anyone unless you want to participate in a round-robin read party so as to laugh at its sheer badness coupled with the hamming up of it by the readers. It is sometimes funny which is the only reason to read this mess but it does quickly become a bit of a slog. The story of this book and its author, however, is interesting and worth knowing. ( )

The Eye of Argon. So bad, it’s good. I gave this version four stars for the three essays after the main story and for the story itself. Reading it took persistence but it paid off. Although EoA is indescribably bad and hilarious for the most part, I don’t want to do a disservice to the author Jim Theis. At 16 years old it couldn’t have been easy to create this narrative, with the total lack of experience he had. For me none of the paragraphs are boring. They contain action all the way through. And I wonder if Mr Theis had returned to his manuscript with hard earned experience, and a few other tales written, what could have been made from The Eye of Argon? ( )

We've all seen movies that are "so bad it's good." I never thought a book could accomplish that same level of horrible wonderfulness, until I read this work. I fell into the dilemma everyone else had in what rating to give it. On one hand, it is just worst book ever in the world. The worst writing ever. The worst typos ever. The worst use of a thesaurus ever. I am convinced that people who are learning to write should read this work at some point in order to learn what NOT to do. But on the other hand, it is just so entertaining, so ambitious, so wonderful. After all, any book that has a chapter 3 1/2 and 7 1/2 deserves all the praise in the world. I would never recommend this book to anyone ever. But seriously, I recommend it. ( )

Grignr the Ecordian is a barbarian. He goes to a town. He gets arrested and thrown to a dungeon. He rescues a fair maiden from a bunch of evil priests, grabs a fantastic jewel and escapes.

You've heard that tale, right?

Now imagine the same tale written by a teenager with rather slippery typewriter keys, and a certain level of blindness for grammar and vocabulary to begin with. Instead of doing the competent things, Jim Theis chose to do the next best thing: just enough juvenile incompetence to make things funny enough.

This is *just* the sort of hilarity everyone needs. I actually picked up writing myself because I read some of this story years back, and felt that I could definitely do better. Writing isn't something that should be reserved to people who actually *know* their stuff. We're all learning. We're all making steps toward greatness. Everyone should write. The guy who wrote this story clearly had fun writing a story like this, and that's all that really matters. The story became a cult hit, and not undeservedly - it's a good balance between stupidity and readability. And apparently while the author never wrote anything else of note, he was a good sport about the infamy. An example to us all.

It's just a short novella, of course, so I'm giving it 4 stars of sheer comedy and one deducted star for the fact that the guy never wrote more of this stuff. Also, I love the foreword in this edition and I'll give hats off to everyone who tracked down the author and the actual copies of this piece. This is how history is made. ( )

Alguns livros são bons, alguns livros são medíocres, alguns são ruins, alguns são tão ruins que se tornam bons e em uma categoria própria temos The Eye of Argon, considerado por muitos como o pior livro de fantasia já escrito na história da humanidade.

The Eye of Argon não é uma sátira, mas uma história escrita seriamente em 1970 pelo norte-americano Jim Theis, que na época tinha 16 anos. A obra foi publicada em uma fanzine de fantasia e, ao invés de cair no esquecimento como milhares de outras histórias criadas por fãs amadores, se espalhou entre entusiastas do gênero em convenções e encontros de leitura. Com o advento da internet, o sucesso do The Eye of Argon explodiu e uma reedição foi lançada no mundo dito real em 1995, mas o texto pode ser encontrado inteiro na rede aqui.

A escrita é um labirinto de palavras pomposas, mas colocadas em contextos ilógicos, como se uma criança tentasse copiar o estilo de Poe ou Lovecraft. O escritor britânico David Langford fala sempre do “assustador dom de escolher as palavras erradas” de Theis e a resenha do editor da Amazon o chama de “o Ed Wood da prosa”. Segue abaixo uma tradução minha de parte de uma coluna de Langford de 1998. Também me arrisquei a traduzir os transcritos, mas tenha em mente que, como a tradução dos trabalhos de qualquer grande mestre, a minha versão não faz juz ao original.

A história nos introduz Grignr, o bárbaro, parecido com Conan mas com pior temperamento e mais difícil de pronunciar. O seu grito de guerra preferido é “vadia”, direcionado indistriminadamente a homens e mulheres. O Olho de Argon que dá nome ao livro é uma jóia preciosa, o olho de um ídolo. Jim Theis é um gênio da escolha incorreta de palavras, como no trecho em que Grignr busca diversão em uma taverna:

“Encarando uma curvelínea fêmea acocorada solitária em um banco, Grignr avançou desejando utilizar salutarmente o seu tempo. As incertas tochas lançavam seus raios de luminescência dançando sobre a prostituta seminua de sua escolha, os seus intricados cachos de cabelo eram como as raízes de uma orquídea e balançavam graciosamente sobre o pequeno e opaco nariz, enquanto ela elevava o caneco meio cheio em direção aos seus lábios pálidos e vermelhos.”

“Olhando para cima, a alusiva complexão notou o vigoroso gigante enquanto ele se aproximava rapidamente. Um leve brilho faiscou do par de profundos ovais azuis da amorosa fêmea conforme ela se movimentou em direção a Grignr, entiçando-o a juntar-se a ela. O bárbaro se sentou em um banco ao lado das raparigas, expondo seu corpo, nu salvo pela tanga de tecido brandindo uma longa espada de aço…”

“O agigantado titã ignorou as perguntas da inquisitiva fêmea, puxando-a em sua direção e esmagando os seus firmes mamilos contra o seu peito desejoso. Sem protestar ela se entregou, envolvendo com seus braços longos e macios os enbrutecidos e bronzeados ombros de Grignr, conforme as mãos calejadas acariciavam o seu busto firme e protuberante.”

Theis ficou sua vida inteira vivendo à sombra de sua obra. Ele se formou em jornalismo e se dedicou aos hobbies de colecionar livros, quadrinhos, espadas e programas antigos de rádio. Em uma entrevista de 1984, ele se revelou chateado por ser até aquela data lembrado por algo que fez quando adolescente e jurou que jamais escreveria outro livro em sua vida, promessa que manteve até sua morte em 2002. Talvez o mundo não esteja mesmo preparado para The Eye of Argon 2. ( )