Aquest lloc utilitza galetes per a oferir els nostres serveis, millorar el desenvolupament, per a anàlisis i (si no has iniciat la sessió) per a publicitat. Utilitzant LibraryThing acceptes que has llegit i entès els nostres Termes de servei i política de privacitat. L'ús que facis del lloc i dels seus serveis està subjecte a aquestes polítiques i termes.
A antologia seminal da Literatura Fantástica, curada por três grandes do seu gênero, é muito mais do que um clássico argentino. A obra revela a pena de escritores escondidos e/ou obscuros que dificilmente você encontra normalmente. Escritores oclusos do Canon, mas que produzem contos par a par com grandes nomes da Literatura Mundial; Giovani Papini, Leopoldo Lugones, Santiago Dabove, May Sinclair, Villiers de L’Isle Adam e Ryunosuke Akutagawa dividem páginas (e não se ofuscam) com H.G Wells, Kipling, Joyce, Poe, Maupassant, Córtazar e muitas outras presenças ilustres; exemplo do refino da seleção dos organizadores.
Eles (Bioy, Ocampo e Borges) também aparecem, cada qual com um ou mais contos autorais (e até com pseudônimos que escrevem a quatro mãos); e não é surpresa para quem os conheça minimamente que também produzam histórias de imensa qualidade: não se auto-inserem apenas por vaidade. Tlon, Uqbar Orbius Tetius do Borges e A Lula Opta por sua Tinta do Bioy figuram as melhores histórias da antologia, e a Ocampo com seu cotidiano-disforme, não fica para trás.
Viaja-se na biblioteca destes três argentinos, através de autores das mais diversas nacionalidades e das mais diversas épocas, não só em contos, mas também em enxertos, microcontos, peças de teatro e até relatos que ficam na margem da ficção e da realidade. O livro perpassa pelos Contos Orientais, pela magia das Mil e Uma Noites, por Petronio e seu Satyricon, e estende-se até o modernismo, com Os Mortos, do Joyce. (No entanto, ele fica por aí. O Manguel por exemplo, inspirado por este livro, "pega" da onde nossos curadores pararam, no seu "Book of Fantastic Literature", de dois grandes volumes)
Os contos foram todos traduzidos (alguns inéditos) pelos autores da antologia, que também conta com uma ótima introdução do Bioy sobre como ela foi concebida e sobre a literatura fantástica como um todo; outras edições contam até com uma introdução da Úrsula K. Le Guin;
Só seguindo pelo sumário a lista de autores, e indo atrás de suas principais obras (fantásticas ou não), você já tem uma boa lista de leitura para praticamente o resto da vida. É um livro que eu recomendaria para qualquer um. ( )
Originally obtained and partially read this book in 2015? Don't even know where I got it from. The only story that I remember is "Drowned Giant"
Reread starting March 2022, my highlights:
The Music on the Hill- Freaky English country side story where you don't mess w Mother Nature.
Lukundoo- Heart of Darkness meets scorned woman. Homunculus?
Squid in it's own Ink- Initially did not like it much, but it grows on you. Still not exactly sure how it all went down, and why don Juan did what he did.
Monkey's Paw- Fantastic story, well written. Definitely a range of emotions shown here, ending in complete terror. Written around 1902 it has aged gracefully. I almost had to grab a dictionary a few times, but ultimately the story was too good to delay finishing.
Earth's Holocaust= Lots to think about in this story, interesting ending.
House Taken Over- Tightly written. Unnamed terror, while they nonchalantly live in the next room over. ( )
Borges, Bioy y Ocampo nos ofrecen en esta Antología lo mejor de un género literario que siempre ha ejercido un atractivo irresistible en el público lector. Es el género representado por las irrupciones de la fantasía creadora y la intuición artística en lo desconocido, lo inexplicable, lo misterioso, lo sobrenatural.
Viejas como el miedo, las ficciones fantásticas, son anteriores a las letras. Los aparecidos pueblan todas las literaturas; están en el Zendavesta, en la biblia, en Homero, en Las Mil y una Noches. Tal vez los primeros especialistas en el género fueron los chinos. El admirable Sueño del Aposento Rojo y hasta novelas eróticas y realistas, como Kin P'ing Mai y Sui Hu Chuan, y hasta los libros de filosofía, son ricos en fantasmas y sueños.
Eles (Bioy, Ocampo e Borges) também aparecem, cada qual com um ou mais contos autorais (e até com pseudônimos que escrevem a quatro mãos); e não é surpresa para quem os conheça minimamente que também produzam histórias de imensa qualidade: não se auto-inserem apenas por vaidade. Tlon, Uqbar Orbius Tetius do Borges e A Lula Opta por sua Tinta do Bioy figuram as melhores histórias da antologia, e a Ocampo com seu cotidiano-disforme, não fica para trás.
Viaja-se na biblioteca destes três argentinos, através de autores das mais diversas nacionalidades e das mais diversas épocas, não só em contos, mas também em enxertos, microcontos, peças de teatro e até relatos que ficam na margem da ficção e da realidade. O livro perpassa pelos Contos Orientais, pela magia das Mil e Uma Noites, por Petronio e seu Satyricon, e estende-se até o modernismo, com Os Mortos, do Joyce. (No entanto, ele fica por aí. O Manguel por exemplo, inspirado por este livro, "pega" da onde nossos curadores pararam, no seu "Book of Fantastic Literature", de dois grandes volumes)
Os contos foram todos traduzidos (alguns inéditos) pelos autores da antologia, que também conta com uma ótima introdução do Bioy sobre como ela foi concebida e sobre a literatura fantástica como um todo; outras edições contam até com uma introdução da Úrsula K. Le Guin;
Só seguindo pelo sumário a lista de autores, e indo atrás de suas principais obras (fantásticas ou não), você já tem uma boa lista de leitura para praticamente o resto da vida. É um livro que eu recomendaria para qualquer um. (