I think what the scariest thing about this book is not what actually happens in it (which is thankfully fictional), but what it reveals about ourselves. We, the readers, are the real jury here, with the power of either condemning or acquitting Humbert ditto. But Humbty-Dumbty is so suave and such a smooth operator that he spellbinds us into his little game of sensational excuses and slippery lies. I'm ashamed to admit at times I actually found myself sympathizing with old wily Humblepie. Like a demon he tempts us with poisoned candy apples and Turkish delights and we gormandize them ravenously, and we only realize what we've done once it's too late. What a exceptional, ghastly book. ( )

#557 in our old book database. Not rated. ( )

Too creepy to be one of the top 100 books of the twentieth century. I view it as smut masquerading as literature. It was hard to keep reading a book entirely devoted to justifying pederasty. (regardless of the "beautiful" writing )

July 2020
I gained more insight to the novel's use of language and manipulation by listening to a lecture by Professor Amy Hungerford, through Open Yale (https://oyc.yale.edu/english/engl-291/lecture-5). It is still creepy and spine tingling. I think that was Nabokov's aim.

March 2021
Another resource that explores the novel and its misrepresentation popular culture, listen to Lolita podcast on iHeart radio. ( )

"Lolita" foi escrito na perspetiva de Humbert. Como um texto a partir das suas memórias. Para Humbert, é um ato de confissão. Este registo pode ser considerado um livro dentro de um livro.
Humbert é um homem instruído, educado, com capacidade de reflexão, parece-me plausível que conte a história à sua maneira e se esforce por encontrar uma versão que justifique os seus comportamentos.

Humbert à procura de alojamento numa pacata cidade americana, acaba por encontrar Dolores Haze - Lolita, uma menina de 12 anos.

A história concentra-se em Humbert e a sua obsessão.

Humbert não só consegue atrair Lolita, como também conquista o leitor por meio das suas palavras.

"ʟᴏʟɪᴛᴀ, ʙʀɪʟʜᴏ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴠɪᴅᴀ, ꜰᴏɢᴏ ᴅᴏꜱ ᴍᴇᴜꜱ ꜰʟᴀɴᴄᴏꜱ. ᴍɪɴʜᴀ ᴀʟᴍᴀ, ᴍɪɴʜᴀ ʟᴀᴍᴀ. ʟᴏ‑ʟɪɪ‑ᴛᴀ: ᴀ ᴘᴏɴᴛᴀ ᴅᴀ ʟÍɴɢᴜᴀ ᴇɴʀᴏʟᴀ ɴᴏ ᴘᴀʟᴀᴛᴏ ᴇ ᴅᴇꜱʟɪᴢᴀ, ᴛʀÊꜱ ꜱᴏᴄᴀʟᴄᴏꜱ, ᴀᴛÉ Qᴜᴇ ᴇꜱᴛᴀᴄᴀ, ᴀᴏ ᴛᴇʀᴄᴇɪʀᴏ, ɴᴏꜱ ᴅᴇɴᴛᴇꜱ. ʟᴏ. ʟɪ. ᴛᴀ."

Tornamo-nos observadores e intérpretes de algo que tem um carácter perverso e chocante. Mostra-nos a obscuridade e a crueldade das suas razões, e o evidente efeito nocivo que provoca em Lolita. À medida que o tempo e as ações avançam, ele sabe que se está a aproveitar do estado em que ela se encontra. Lemos a utilização do poder intelectual e físico como forma de subjugar uma jovem vítima.

“ʏᴏᴜ ꜱᴇᴇ, ꜱʜᴇ ʜᴀᴅ ᴀʙꜱᴏʟᴜᴛᴇʟʏ ɴᴏᴡʜᴇʀᴇ ᴇʟꜱᴇ ᴛᴏ ɢᴏ.”

Existem dois componentes a considerar neste livro: a profundidade, a eloquência da escrita e a temática chocante e perturbadora.

Nabokov transforma o seu texto numa forma lúdica, sedutora, poética, contudo extremamente perigosa. Há um conflito entre moral e estética a acontecer em cada página.

No decurso da prosa engenhosa e estimulante, a travessia da América pelos dois protagonistas levaram-me a construir uma variedade de cenários norte-americanos.

Como está escrito no prefácio do livro, "...mais ainda do que o peso científico e o valor literário, importa sobretudo o impacto ético que o livro terá no leitor ponderado; pois neste estudo pungente e pessoal esconde-se uma lição genérica: a criança rebelde, a mãe egocêntrica e o maníaco depravado não são apenas personagens vívidas numa história única, mas alertam-nos para perigosas tendências e isolam os nossos demónios. Lolita deverá fazer que todos nós - pais, assistentes sociais, educadores - nos apliquemos ainda com mais vigilância e visão na tarefa de formar uma geração melhor num mundo mais seguro."

“ɪ ᴡᴀꜱ ᴀ ᴅᴀɪꜱʏ ꜰʀᴇꜱʜ ɢɪʀʟ ᴀɴᴅ ʟᴏᴏᴋ ᴡʜᴀᴛ ʏᴏᴜ'ᴠᴇ ᴅᴏɴᴇ ᴛᴏ ᴍᴇ.”

Esta não é uma história que romantize o abuso. Esta não é uma história trágica de amor. ( )

"Lolita" es una novela icónica escrita por Vladimir Nabokov que ha generado un profundo impacto en la literatura moderna. Publicada por primera vez en 1955, esta obra maestra desafía las convenciones narrativas y morales al contar la historia de Humbert Humbert, un profesor de mediana edad obsesionado con las niñas preadolescentes, y su relación con Dolores Haze, a quien él apoda "Lolita".

Nabokov teje una narrativa compleja y multifacética a través de la voz de Humbert, un narrador poco confiable que busca justificar y romanticizar su relación con Lolita. La prosa exquisita de Nabokov y su habilidad para crear personajes vívidos y psicológicamente complejos hacen que la historia sea tanto fascinante como perturbadora. ( )