

S'està carregant… Drive Your Plow Over the Bones of the Dead: A Novel (2009 original; edició 2019)de Olga Tokarczuk (Autor), Antonia Lloyd-Jones (Traductor)
Detalls de l'obraDrive Your Plow Over the Bones of the Dead de Olga Tokarczuk (2009)
![]()
Books Read in 2020 (36) » 6 més No hi ha cap discussió a Converses sobre aquesta obra. Conduz o Teu Arado Sobre os Ossos dos Mortos é um livro de Olga Tokarczuk, Prémio Nobel da Literatura, nascida em Sulechów, uma pequena cidade polaca e traduzido por Teresa Fernandes Swiatkiewicz. Este é um livro completo, muito bem escrito, com todos os ingredientes para ficarmos imediata e irremediavelmente presos à narrativa. E se pensam que partem para apenas mais uma leitura “desenganem-se”, porque é um livro que nos vai deixando cada vez mais emocionados à medida que vai sendo lido para, no fim, ficarmos boquiabertos com um final totalmente inesperado. Um romance duro e cru muito, mas muito bom. Janina Duszejko é a protagonista e narradora deste livro. É uma mulher polaca, idosa, ágil, refém das suas “maleitas”, conhecedora, misteriosa, interessada em astrologia, que gostava de traduzir poemas de Blake e defensora dos animais. É uma mulher rara, única, com uma personalidade forte. No início, simpatizamos com esta velhinha invulgar, que nos surpreende pela sua maneira de pensar. Depois, respeitamo-la pelas próprias ideias sólidas que apresenta, consciência cívica, racionalismo e poder de reflexão únicos. Por fim, surpreendemo-nos com ela. Na pequena aldeia polaca, começam a morrer membros do clube de caça local. Janina decide, com a ajuda do seu vizinho e admirador (?) Papão, investigar estes casos, chegando à conclusão de que os mesmos teriam sido levados a cabo pelos próprios animais, para se vingarem. Chega a escrever várias cartas à polícia, com esta sua teoria, que é desvalorizada e considerada tresloucada. Janina é uma defensora dos animais e do seu bem-estar. Considera que, caso sejam mortos, devem ter um fim condigno como os humanos e arranja-lhes um cemitério na sua propriedade, mantendo uma lamparina nas suas sepulturas cobertas de neve. O padre Sussurro achava que não se podiam tratar os animais como as pessoas, uma vez que os animais não tinham alma, não sendo salvos e tinham um lugar no mundo inferior aos dos homens, vivendo apenas ao serviço deste. Era contra esta ignorância que Janina lutava. Eram estas atitudes que a deixavam irada. E a ira “deixa sempre atrás de si um imenso espaço vazio, onde, logo a seguir, como uma inundação, a tristeza transborda e um grande rio corre, sem princípio nem fim”. A ira impulsiona o homem, é ela que o leva a agir. Penso até que a ira poderá condicionar a existência humana e ser responsável por atitudes de que o Homem não se saberia capaz. Até onde poderia a ira levar as personagens? É um livro que nos faz pensar sobre a ação do homem relativamente, por exemplo, aos animais. Até que ponto o ser humano maltrata os animais? Certo é que esta relação homem-animal está incutida desde o início dos tempos como uma relação de domínio, subjugação dos animais. O padre Sussurro chega a proferir que “os caçadores são embaixadores e colaboradores de Deus na obra da criação, proteção dos animais e cooperação (…) A palavra «caçador» vem do latim captare, que figuradamente significa «compreender uma ideia; logo, na palavra «caçador» está implícita a aceção de compreender o significado da missão de cuidar da dádiva de Deus que é a natureza”. Estaria a teoria de Janina certa? Nada nos faz prever o final, imprevisível e surpreendentemente bom! Best een bijzonder boekje dit. 4 sterren sowieso uit sympathie. Omdat ik het begon te lezen in een rustige gemoedstoestand en het in stukken en brokken verder las toen alle hectiek even de overhand nam, vind ik het moeilijk een waarachtige mening te geven over mijn leeservaring. Wat ik wel graag meegeef is dat het boek origineel van opzet is, dat Tokarczuk een aangename stijl heeft en een fantastisch hoofdpersonage weet neer te zetten. De verhaallijn is meeslepend maar niet dwingend, de sfeerzetting prachtig en de plot alsnog verrassend. Mooi boek. Echt. I did finish Drive Your Plow Over the Bones of the Dead, which was quirky and reflective - it had a fable feel to it but also deals with grief and animal rights. I liked the writing but it felt slightly too long - I might have done better to knock it back instead of sipping on it. I will try a reread of it some day - definitely will look for more by this author. She really captures a sense of place, which in this novel is a small village in Poland very close to the border of the Czech Republic. It is winter, so this counts as a Cold Read - I love reading books with cold setting to counter Georgia's almost constant heat and humidity. The title comes from a William Blake poem (Proverbs From Hell), and he figures prominently in this as the main character and a previous student of hers are translating Blake. I think this is the kind of book that can give each reader a different reading experience. For me, it was primarily a murder mystery set in a frontier village in western Poland. But I can see that it’s also a story about social injustice and animals rights, the hypocrisy in cultural and religious traditions, and the uncertain border between sanity and madness. Sense ressenyes | afegeix-hi una ressenya
Pertany a aquestes col·leccions editorials
Finalist for the 2019 Man Booker International Prize. A deeply satisfying thriller cum fairy tale, Drive Your Plow Over the Bones of the Dead is a provocative exploration of the murky borderland between sanity and madness, justice and tradition, and autonomy and fate. In a remote Polish village, Janina devotes the dark winter days to studying astrology, translating the poetry of William Blake, and taking care of the summer homes of wealthy Warsaw residents. Her reputation as a crank and a recluse is amplified by her not-so-secret preference for the company of animals over humans. Then a neighbor, Big Foot, turns up dead. Soon other bodies are discovered, in increasingly strange circumstances. As suspicions mount, Janina inserts herself into the investigation, certain that she knows whodunit. If only anyone would pay her mind . . . No s'han trobat descripcions de biblioteca. |
![]() Cobertes popularsValoracióMitjana:![]()
Ets tu?Fes-te Autor del LibraryThing. |
That’s why I try my best never to use first names and surnames, but prefer epithets that come to mind of their own accord the first time I see a Person. I’m sure this is the right way to use language, rather than tossing about words stripped of all meaning.
Some really great passages in this book for sure.
(